Por favor, indique seu grau de satisfação de acordo com as seguintes afirmações:

1 = discordo totalmente, 10 = concordo totalmente

Isso nos ajudará a entender de quais lugares as pessoas sobreviventes acessam nossos serviços. 

Estamos fazendo essa pergunta para entender melhor como nossos usuários se identificam, com o objetivo de projetar recursos ainda mais inclusivos e afirmativos em relação ao gênero. Você pode selecionar 'Prefiro não responder'.

Construímos nossos serviços para que sejam inclusivos. Então, receber avaliações e comentários de pessoas neurodivergentes nos ajuda. 

Sabemos que as experiências de raça e etnia variam muito de acordo com diferentes lugares. Então, escreva o que você acha que melhor descreve você pessoalmente

Essas perguntas nos ajudam a entender quem utiliza nosso curso Bloom e que tipo de suporte da nossa parte precisam  

Como você tem uma nova conta, gostaríamos de saber como você está antes de utilizar nossos serviços. Essas perguntas nos ajudam a medir o impacto que nosso curso Bloom tem na vida das pessoas sobreviventes que o utilizam e nos ajuda a manter o foco no que é mais importante.

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Trailer: Apoiando o processo de recuperação de traumas sexuais

Apoiando o processo de recuperação de traumas sexuais

A violência sexual é um ato sexual cometido, ameaçado ou tentado contra uma pessoa sem o seu consentimento.

raiva é uma emoção normal e uma resposta natural ao trauma.

Nossos corpos e mentes comumente respondem como se estivéssemos em perigo; eles estão tentando nos proteger de qualquer coisa que se assemelhe ao trauma.

Não existe uma “maneira certa” de lidar com o sexo após a violência sexual: trata-se de encontrar o que é seguro e confortável para nós.

sabemos que o processo de recuperação não acontece em linha reta. Não termina magicamente um dia. No entanto, melhora. Saiba que você está exatamente onde precisa estar em sua jornada de recuperação. E você nunca, nunca está só.

Healing from Sexual Trauma

Sessão 7, sexo após agressão. Parte do nosso curso ‘Apoiando o processo de recuperação de traumas sexuais.’

Sexo após agressão

Como criar o ambiente mais seguro para nós e outra pessoa para construirmos intimidade: um em que sentimos controle sobre a atividade sexual que temos, e essa pessoa ouve e respeita nossos sentimentos.

Talvez ainda não tenhamos ou estejamos com preparo para o sexo, e todos os tipos de toque físico desencadeiam uma resposta de estresse ou trauma. Isto é perfeitamente normal!

Eu quero contato sexual? Esta é uma pergunta diferente da primeira

contato físico e contato sexual com uma pessoa são duas coisas diferentes!

Faça o que fizer, permita-se explorar as diferentes possibilidades do toque,

de um jeito brincalhão, curioso, caloroso e amoroso, seja ele sexual ou não.

Há posições, partes do meu corpo, ou tipos de comportamento sexual que eu não gosto? Existe alguma coisa– posições, partes do corpo, comportamentos – que eu gosto?

Para mim, o que cria um contexto positivo para o sexo?

Depois de pensar em cada uma dessas perguntas, você pode sentir que tem preparo para conversar com uma parceria sexual sobre isso. Seja uma parceria antiga ou nova, você merece alguém que possa fazer você sentir segurança, conforto e respeito.

Sex after trauma

Sessão 1, O que são limites? Parte do nosso curso ‘Encontros, limites pessoais e relacionamentos.’

Limites rígidos e flexíveis

Os estilos de limites pessoais são responsáveis pela diferença entre as pessoas na forma como estabelecemos limites e as maneiras como nosso estabelecimento de limites pessoais foi influenciado por fatores externos.

Limites rígidos, onde nós tentamos evitar a intimidade,

tendemos a super proteger nossas informações pessoais

Mantemos outras pessoas à distância por medo de rejeição ou dor

Não temos muitos relacionamentos íntimos

Podemos parecer distantes em um relacionamento romântico.

Limites flexíveis, onde nós temos dificuldade em dizer não ao pedido de outras pessoas

Temos envolvimento excessivo nos problemas e vidas de outras pessoas

Compartilhamos informações pessoais em excesso.

Tememos a rejeição se não atendermos aos pedidos.

Nos importamos muito com a opinião do outro.

E aqui estão os limites saudáveis, quando nós compartilhamos informações pessoais de maneira adequada,

Não cedemos nossos valores ou crenças fundamentais por conta de outras pessoas

Podemos comunicar essas crenças e temos flexibilidade. Isso significa que nós podemos adaptar os nossos limites de acordo com o momento e a nossa disposição

Limites saudáveis são aqueles em que podemos dizer não e também somos capazes de aceitar o não do outro.

Rigid vs. relaxed boundaries

Trailer: Sociedade, patriarcado e traumas sexuais

Sociedade, patriarcado e traumas sexuais

O trauma sexual afeta o senso de controle, a mente, os relacionamentos, a esperança e potencialmente o futuro de quem sobrevive.

é absolutamente fundamental nos lembrarmos que ****não temos a menor obrigação de contar a ninguém o que aconteceu conosco.  Decidir contar a alguém o que aconteceu após um abuso é uma decisão extremamente pessoal, e ninguém tem o “direito de saber” sobre nosso trauma.

Quando falamos de pessoas predadoras, falamos de pessoas que se aproveitam ou criam um desequilíbrio de poder para cometer violência sexual, porque se sentem no direito ou se baseam no próprio desejo de controle.

O consentimento não é um contrato — é uma forma de nos comunicarmos; é um caminho que escolhemos para nós, de maneira conjunta.

Quando aprendemos que nossa própria história é um fio entrelaçado em uma trama das recorrentes falhas de nossa sociedade, isso pode nos deixar com raiva ou tristes. Mas, também, em menor isolamento. Como dizemos em todas as sessões - não estamos sós. Estamos na mesma jornada.

Society, patriarchy, and sexual trauma

Sessão 4, Consentimento entusiástico. Parte do nosso curso ‘Sociedade, patriarcado e traumas sexuais.’

Consentimento entusiástico

Mas o que realmente significa o consentimento nas relações sexuais?

O consentimento deve ser entusiástico – um reconhecimento do direito de cada pessoa à sua autonomia sexual.

Esta é a nossa definição feminista de consentimento – que é dada de forma livre e com entusiasmo.

O consentimento entusiástico deve ser sobre maneiras pelas quais podemos sentir alegria, nos relacionamentos e em nossos corpos.

O consentimento deve ser concedido livremente. Em outras palavras, não há pressão, manipulação, ameaça ou coerção de alguém em relação a nós.

Para dar consentimento, devemos estar conscientes. O consentimento não pode ser dado se uma das pessoas estiver sob influência de álcool e outras drogas dormindo ou inconsciente.

O consentimento é específico. Dizer sim a uma coisa, como beijar, não significa que consentimos com outros atos sexuais.

O consentimento é reversível e pode ser retirado a qualquer momento. Mesmo que tenhamos dito “sim” a algo no início, podemos dizer “não” mais tarde ou mesmo no meio do ato.

O consentimento nem sempre é verbal. Embora o consentimento verbal seja importante, pois geralmente é direto e claro, a comunicação não verbal, como a linguagem corporal, também é importante para determinar o consentimento.

O silêncio nunca é consentimento. Sob nenhuma circunstância o silêncio deve ser interpretado como um “sim”.

Uma pergunta que às vezes é feita é: “Mas pedir consentimento não acaba com o clima?” Nós achamos que faz o contrário: dá segurança e conforto a todas as pessoas envolvidas e permite que elas relaxem. Em vez de fazer com que cada pessoa se pergunte ou se preocupe sobre até onde ir, ou o que pode estar a espera, ou quando parar, discutimos essas coisas. Perguntas como: “Posso te beijar?” ou “importas se deitarmos no sofá?” ou “Até onde você quer que eu vá?” são úteis para estabelecer limites saudáveis, envolventes e afirmativos. E pode até ser sexy, se esse é o clima que nós quisermos.

Enthusiastic Consent

Identificar os mitos de culpabilização das vítimas e compreender como a violência sexual é operada por estruturas patriarcais de poder. Nunca é culpa da pessoa sobrevivente.

Olá! Aqui quem fala é Mariana e a Catharina e estamos aqui para oficialmente lhe dar as boas vindas ao curso Bloom. 

A parte mais difícil acabou - você se inscreveu, começou a rodar o vídeo e está para iniciar um dos nossos cursos. Ou talvez até mais de um de nossos cursos! De qualquer forma, estamos muito felizes por estar aqui e por você se juntar a nós nesta parte da sua jornada pelo processo de recuperação. 

A introdução de hoje vai abordar algumas coisas diferentes:

Agora vamos começar com as nossas introduções à equipe do Bloom:

Meu nome é Ester Pinheiro, eu sou jornalista, brasileira. Meus pronomes são ela e dela. Eu falo quatro idiomas: espanhol, português, inglês e francês. Eu trabalho atualmente na Secretaria de Imigração da ONU em Portugal, mas na verdade eu moro em Madrid. Eu estou trabalhando de modo remoto. Eu trabalho diretamente com mulheres e com meninas porque acaba que a questão da migração está muito envolvida com esse gênero. Eu sou o tipo de pessoa que a minha maneira de compartilhar quando eu tô com amigos, colegas, em grupo, é contando histórias. Então eu já fiz bastante coisa engraçada nessa vida, viajando, assim, cheia de perrengues e a minha maneira de compartilhar é contar essas histórias. 

Olá pessoal! O meu nome é Mariana Bueri. Os meus pronomes são ela e dela. Sou luso- brasileira e vivo em Lisboa. Pai português, mãe brasileira, portanto eu gosto de pensar que é o melhor dos dois mundos. A minha área de formação é a Comunicação mas sou também empreendedora e gosto muito de trabalhar com causas humanitárias. O que é que vocês podem saber assim de curiosidades sobre mim… Eu sou amante e praticante de reiki e também já dei a volta ao mundo. Estive a viajar durante 1 ano inteirinho. Foi uma aventura!

Olá pessoal! O meu nome é Catharina Conte. Meus pronomes são ela, dela. Eu sou brasileira natural de Porto Alegre e eu falo português, inglês e um pouquinho de espanhol. Eu já morei em alguns lugares do Brasil e também em Portugal e em Londres. Agora eu tô de volta no Brasil. Eu sou atriz, diretora, professora, criadora de conteúdo e apresentadora. Eu também sou uma mulher neurodiversa, eu tenho TDAH e eu falo um pouco disso nas minhas redes, e a minha prática como artista e atriz sempre passou por um olhar feminino. Os personagens que eu mais gosto de interpretar são aqueles que têm um caráter de resiliência. Eu conto histórias e ajudo os outros a contarem as suas histórias e esse projeto é muito importante para mim porque na minha vida eu precisei resignificar muitas histórias para me tornar a mulher que eu sou. É um prazer estar aqui nesse processo com vocês. 

Oi pessoal! O meu nome é Larissa Maxine. Eu sou nascida numa cidade que se chama Curitiba, no sul do Brasil. Atualmente eu moro em Sydney, na Austrália. Os meus pronomes são ela e dela. Os idiomas que eu falo são inglês, português, espanhol, italiano, um pouquinho de francês. Dou aquela enrolada, assim falar de falar “Uau, como ela fala bem”, não falo não, dou uma enroladinha. Eu sou arte-terapeuta. Isso quer dizer que ao invés de uma sessão tradicional de terapia onde você verbaliza aquilo que você tá sentindo, na terapia da arte a gente dança, pinta, canta, tem exercícios teatrais e eu acho uma forma muito linda de reconectar e de curar a alma. E um fato engraçado sobre mim é que eu estou colecionando guitarras. É isso, obrigada. Beijo!

É um prazer conhecer vocês, mesmo que não possamos lhes ver. 

Também estamos usando a introdução de hoje para apresentar o nosso processo e o que você pode esperar dos nossos cursos.

Vamos começar contando um pouco mais sobre para que serve o Bloom. Os nossos cursos foram feitos com duas intenções: informar e capacitar. Dentro de cada curso, a nossa equipe transmitirá informações importantes, oferecerá conselhos e fornecerá as ferramentas que permitirão que você lide com o seu trauma. Por fim, trabalhando com o nosso material, esperamos encorajar, reconhecer e permitir que todas as pessoas que estão aqui processem as suas experiências, entendam os seus mecanismos de enfrentamento, encontrem a sua própria resiliência, superem a vergonha, reconheçam padrões nas suas vidas - e sejam capazes de construir novos. Acreditamos que você é especialista na sua própria jornada pelo processo de recuperação, e o que você traz sobre estas experiências para este espaço é muito valioso.

Também sabemos que o trauma é pessoal e que as nossas histórias e necessidades variam. As experiências e traumas que trazemos para esse espaço podem ser diferentes - de traumas únicos a experiências de longo prazo de abuso e assédio. As nossas experiências como sobreviventes também dependerão de onde vivemos, se temos uma deficiência, se somos parte de uma raça ou etnia oprimida na nossa sociedade, da nossa identidade de gênero, da nossa orientação sexual e muito mais. Podemos ter experimentado opressões que são traumáticas por si sós. Podemos entender o efeito que nossas experiências traumáticas já tiveram, ou não. Quaisquer que sejam as experiências com as quais você está vindo aqui, boas vindas. Você está no lugar certo.

Mariana: Como pessoas da nossa equipe podem compartilhar histórias pessoais da sua própria recuperação de tempos em tempos, pedimos que qualquer informação pessoal que você ouvir nessas sessões não seja compartilhada com ninguém fora do grupo, agora ou após o término do Bloom.

Então, com isso dito: como funciona o Bloom?

Nossos cursos Bloom são divididos em sessões, que gravamos em vídeos. Cada sessão é apresentada por duas das pessoas que acabámos de apresentar.

Em termos de estrutura do curso, os nossos cursos são de diferentes durações, com diferentes números de sessões por curso. Explicaremos a estrutura do curso específico que você está a fazer no final deste vídeo.

Catharina: Embora os nossos cursos sejam divididos no que chamamos de 'semanas', você pode fazer os cursos Bloom no ritmo que for melhor para você. Se você precisar se afastar do curso por um tempo ou estiver com dificuldade para acompanhar, tudo bem. Só agrupamos nossas sessões em semanas para representar um ritmo que você pode seguir se quiser e porque isso nos ajuda a vincular algumas sessões.

Cada sessão em si tem uma atividade. Não é necessário que você faça essa atividade, mas nós as projetamos para oferecer oportunidades de reflexão e internalização do material das sessões.

Mariana: Como nossa primeira ferramenta de bem-estar, iniciamos cada sessão com um exercício de aterramento. Isto envolve o uso de nossos sentidos, diferentes técnicas de visualização, às vezes até mesmo os nossos corpos, para fundamentar as sensações do presente. As necessidades e preferências de cada um são diferentes, então tudo bem se você não puder fazer uma - é por isso que fazemos uma diferente a cada sessão, para nos ajudar a encontrar aquelas que são melhores para nós. Sempre que uma sessão parecer desconfortável, ou se você sentir emoções muito fortes durante um vídeo ou a qualquer momento, você pode usar um desses exercícios para se trazer de volta ao presente.

Para algumas das nossas sessões, listamos conteúdos bônus. Podem ser definições ou listas sobre as quais falamos nas sessões, gráficos para resumir o nosso conteúdo ou apoiar o seu aprendizado, artigos e citações que queremos compartilhar e muito mais.

Catharina: Aqui estão as nossas crenças e valores: 

Antes de entrarmos nas apresentações específicas do curso, temos algumas coisas importantes a dizer sobre o que você pode esperar de fazer parte do Bloom.

os cursos Bloom não substituem os serviços profissionais

. O Bloom foi amplamente pesquisado e verificado pela nossa equipe de terapeutas profissionais e pela nossa equipe de apoio ao trauma. As informações e conselhos que cobrimos sobre trauma, abuso e tudo mais são psicologicamente informados e - talvez o mais importante - informados pela nossa própria equipe de sobreviventes, que incluiu recursos e histórias de suas próprias jornadas de recuperação.

Catharina: No entanto, esse programa não pretende substituir a atenção individual e o treinamento de uma pessoa profissional ou agência credenciada. O Bloom é um recurso adicional, destinado a lhe apoiar enquanto você aprende e navega o processo de recuperação - seja lá o que isso possa significar para você.

Mariana: Da mesma forma, outro breve aviso: Bloom não é um serviço de crise. Portanto, se você ou uma pessoa jovem sob os seus cuidados estiver em risco de danos imediatos, entre em contato com uma organização que lhe possa apoiar diretamente. Você pode encontrar serviços de suporte local consultando o nosso diretório global em nosso site, 

, ou em outro lugar online. Se você tiver alguma dúvida sobre isso, pode nos enviar um e-mail para 

 ou através das nossas mídias/redes sociais no Twitter, Instagram ou Facebook.

Catharina: Faremos tudo o que pudermos para lhe ajudar a lidar ou recuperar o seu próprio poder - quer isso signifique gerenciar os seus sintomas, lamentar o passado ou desembaraçar o presente. Também pode significar aprender a ter esperança. Seja qual for a sua jornada aqui, mal podemos esperar para começar: conduzindo você por suas próprias descobertas, desafios e recuperação.

Mariana: Muita gratidão pela sua presença! Nos vemos em breve para uma introdução específica dos cursos. 

Introdução ao curso Sociedade, patriarcado e trauma sexual

Olá, pessoal! Estamos aqui eu Ester e Catharina. Este é o nosso vídeo de introdução do curso “Sociedade, patriarcado e trauma sexual” - e lhes damos as boas vindas! Agora, vamos dedicar alguns minutos para compartilhar informações mais específicas sobre a estrutura desse curso e o que podemos esperar dele. 

Porém, antes de iniciarmos, temos nosso primeiro aviso! Nós escrevemos e editamos legendas para todos os nossos vídeos, vocês podem ativá-las ao clicar no botão “legendas” ou “legendas ocultas" na parte inferior do vídeo e depois selecionar a opção que diz “Português” - sem a palavra “automático” ao lado. 

Nosso curso “Sociedade, patriarcado e o trauma sexual” foi criado para todas as pessoas que vivenciaram  ou sobreviveram ao trauma sexual. Esse trauma pode, ou não, incluir toques físicos.  Pode também envolver intimidação, assédio, intenção de causar dano, ou violação da privacidade. Esse trauma inclui abusos nas relações, contatos não-consensuais, como o estupro, apalpação do nosso corpo, abuso infantil, incesto, assédio, exploração, perseguição virtual ou ao vivo (em inglês também chamada de 

. Também inclui atos de agressão baseados no uso da imagem, como o compartilhamento de fotos sem autorização; ou violência com base na defesa da honra - que é quando comunidades usam da violência ou do abuso contra pessoas que fazem parte de sua mesma comunidade como um mecanismo de controle de seus comportamentos para proteger a tão famosa “honra” ou crenças culturais. Nós aprofundaremos essas diferentes definições na nossa primeira sessão. 

Nesse curso, veremos por que e como a violência sexual acontece. Isto é, o que motiva pessoas predadoras sexuais a atuarem quando cometem atos de violência sexual, assédio ou abuso? E como as normas sociais perdoam e fortalecem esses atos de violência? Na verdade, esse curso é sobre conectar nossas experiências externas e nosso mundo interno - aprender a verdade sobre o que nos aconteceu, ao invés das mentiras que nos disseram para silenciar nossas vozes e, então, deixar que essa verdade nos guie em nosso processo de recuperação, conjuntamente.

Esse curso tem 6 sessões - além desta aqui. Cada uma dessas sessões representa uma “semana” - mas não se preocupe, você não precisa fazer o curso nesse ritmo. Você se conhece bem e sabe qual ritmo funciona melhor em seu processo de recuperação. 

Como dissemos alguns minutos atrás na nossa introdução geral, esse curso foi feito para incluir sobreviventes de todos os gêneros, sexualidades e é fundamentalmente interseccional. Com “interseccionalidade” queremos dizer que tentamos fazer com que nosso conteúdo refletisse como a experiência de sobreviver a uma violência sexual, à violência de gênero em geral, pode ser diferente com base nas diversas identidades e experiências, como raça e etnia, sexualidade, ser uma pessoa com deficiência, e muito mais. Como você é e como se identifica não afeta, e nunca deveria afetar, seu direito de viver uma vida livre de violência sexual, assédio ou abuso. Com o Bloom, nós sabemos que o processo de recuperação não pode ser feito em isolamento e que precisamos de uma variedade de pessoas para oferecerem conselhos e suporte prático e emocional após o trauma sexual.

Queremos que você tenha em mente que nós nunca vamos subestimar a coragem necessária que você teve para se inscrever em um curso como o nosso, ou ignorar a confiança que você deposita em nós enquanto trabalhamos esses tópicos. Muitas das pessoas que lideram nosso time do Bloom também são sobreviventes, então nós sabemos que falar sobre trauma, abuso ou relações passadas pode trazer vários aspectos desconhecidos.

Podemos nos questionar o que vamos nos lembrar no processo de recuperação. Muitas vezes, nós nos questionamos sobre com o que podemos lidar. Isso é normal! Contudo, não vamos mencionar temas com os quais você não possa lidar ou apresentar qualquer informação sem o propósito de lhe informar e apoiar no seu empoderamento. Como dissemos na introdução geral, nós vamos compartilhar os objetivos das sessões no começo de cada uma delas e também lhes enviaremos as transcrições. Isso significa que você pode aprender da maneira que funcionar melhor para você.

Muito obrigada por juntar-se a nós nesse curso. Nos vemos em breve. Tchau!

Semana 1

Semana 2

Semana 3

Semana 4

Semana 5

Semana 6

Overview

Exploraremos temas como imagem corporal, desejo sexual, respostas traumáticas e mecanismos de enfrentamento após um trauma sexual. Reconstruiremos nosso senso de identidade com ferramentas de recuperação.

'Healing from sexual trauma' has finished! From May 9th to June 17th, we offered the option to receive 

But don't worry, you can still see all of our videos and material right here on this page, as well as sign up to read the messages

, and no matter when you sign up, you'll be able to see all the messages we've already sent. 

encouragement, quotes, articles, reflections, and reminders

. You can use the 1-1 chat to connect with our Bloom team at any time. 

And check out our other courses we're running with the option to receive messages - 'Reclaiming resilience in your trauma story' and 'Recovering from toxic and abusive relationships' - from our main course page!

Work through this course with the support of the Bloom team from May 9th to June 17th (6 weeks). 

To get this extra support, register to receive our messages via 

. This means you'll be taking the course at the same time as others - all while remaining 

Introdução ao curso "Apoiando o processo de recuperação de traumas sexuais"

Catharina: Olá, pessoal! Somos Catharina e Mariana aqui! Você está agora no vídeo de introdução dedicado à  sessão ‘"Apoiando o processo de recuperação de traumas sexuais", lhe damos as boas vindas! Vamos agora separar alguns minutos para compartilhar informações mais específicas sobre a estrutura deste curso, e o que você pode esperar dele. 

Mas antes de fazermos isso, vamos ao nosso primeiro anúncio! Nós escrevemos e editamos legendas para todos os nossos vídeos, que você pode habilitar clicando no botão ‘legendas’ ou ‘legendas ocultas’ no banner inferior do vídeo, e, então, clicando na opção que diz somente “Português” (

Mariana: Nosso curso "Apoiando o processo de recuperação de traumas sexuais" foi criado para todas as pessoas que sobreviveram a traumas sexuais. Este trauma pode ou não incluir toques físicos - ele também pode envolver intimidação, assédio, atos com intenção de causar dano, ou violação de privacidade. Este trauma também pode englobar abusos no contexto de relacionamentos; qualquer tipo de contato não consensual, como estupro; apalpação; abuso infantil; incesto; assédio; exploração e perseguição virtual ou ao vivo. Também pode incluir atos de agressão baseados no uso de imagens, como o compartilhamento de fotos sem permissão, ou na violência em defesa da honra - que acontece quando comunidades usam violência ou abuso contra pessoas que pertencem àquele grupo, para controlar seus comportamentos e supostamente proteger a ‘honra’ ou as crenças culturais do coletivo. Iremos nos aprofundar nessas definições em nossa primeira sessão. 

Catharina: Neste curso, vamos conversar sobre nosso processo de recuperação. O que sentimos em nossos corpos e mentes após um trauma? Como o trauma afeta nosso senso de confiança em outras pessoas, e nosso senso de segurança em nossos corpos? Como o trauma pode impactar nossa imagem corporal e nosso desejo sexual? E o que podemos fazer para nos recuperarmos? Vamos considerar todas essas questões, aprendendo diferentes técnicas nessa jornada, e tudo isso mantendo em mente que o termo ‘processo de recuperação’ pode significar coisas diferentes para pessoas diferentes. Não é linear, não acontece de uma vez, e acontece diferentemente para pessoas diferentes. 

Mariana: Mas onde quer que você esteja na nossa jornada de recuperação, oferecemos a você as boas vindas. Você está no lugar certo. Mal podemos esperar para explorar nossas ferramentas de bem-estar e recuperação com vocês.

Este curso terá 8 sessões - fora esta. As sessões serão divididas em semanas - a maioria das semanas terão uma sessão, mas algumas delas terão duas. Fizemos isso para refletir sobre como diferentes ideias se interligam. Mas não se preocupe, você não precisa seguir este ritmo. Você se conhece melhor do que ninguém, e qualquer ritmo que funcione para você na sua jornada de recuperação é válido. 

Catharina: Como falamos há alguns minutos na introdução, este curso também foi desenvolvido para incluir sobreviventes de todos os gêneros, sexualidades e é fundamentalmente interseccional. Por interseccionalidade, queremos dizer que tentamos fazer com que nosso conteúdo reflita como as experiências de ser sobrevivente de violência sexual ou violência de gênero podem ser diferentes a partir de outras identidades ou experiências, como sua raça e etnia, viver com uma deficiência, ter uma determinada orientação sexual, e outras. Quem você é e como você se identifica não deveria afetar seu direito de viver uma vida livre de violência sexual, assédio ou abuso. Com o curso Bloom, sabemos que o processo de recuperação não pode ser feito em isolamento, e precisamos de um coletivo de pessoas para nos oferecer conselhos sobre temas práticos ou de apoio emocional após um trauma sexual. 

Mariana: Queremos que você tenha em mente que nós nunca vamos ignorar a coragem necessária para se registrar em um curso como este, e não vamos perder de vista a confiança que você depositou na gente à medida que avançamos por estes tópicos. Muitas das lideranças do Bloom são sobreviventes também, então sabemos que falar sobre trauma, abuso ou relações passadas pode trazer à tona muitos fatos desconhecidos. 

Catharina: Podemos nos perguntar quais memórias serão evocadas ao longo do processo de recuperação. Frequentemente, imaginamos que não podemos dar conta delas. Isso é normal! Entretanto, não vamos jamais mencionar temas com os quais você não possa lidar, ou apresentar informações sem o propósito de lhe informar, ou ajudar a desenvolver as estratégias de ação que fazem sentido para você. Como falamos na introdução principal, vamos compartilhar os objetivos de cada sessão no início, além de enviar a transcrição das sessões para você. Isso quer dizer que você vai poder aprender da maneira que funcionar melhor no seu caso.

Mariana: Gratidão por fazer parte deste curso! Nos veremos em breve! Tchau!

Semana 1: Conceitos fundamentais

Semana 2: Estresse e resposta traumática

Semana 3: Emoções após o trauma

Semana 4: Imagem corporal

Semana 5: Sexo e desejo sexual

Semana 6: Conclusão

Vamos identificar comportamentos saudáveis e tóxicos em relacionamentos, investigar nossos limites, e encontrar maneiras de comunicá-los.

Encontros, Limites Pessoais e Relacionamentos

Introdução a encontros, limites e relacionamentos

Olá pessoal! Aqui quem fala é Larissa e Ester. Você está na introdução do vídeo especificamente para "encontros, limites e relacionamentos", então boas vindas! Agora, levaremos apenas alguns minutos para compartilhar informações mais específicas sobre a estrutura deste curso e o que esperar.

Antes de fazermos isso, porém, temos nosso primeiro anúncio! Escrevemos e editamos legendas para todos os nossos vídeos, que você pode ativar clicando no botão 'legendas' ou 'legendas ocultas' no banner inferior do vídeo e clicando na opção que diz ‘português' sem 'automático' ao lado.

Nosso curso "Encontros, limites e relacionamentos" é sobre aprender porque precisamos de limites em nossos relacionamentos românticos e como criá-los. O curso foi criado por e para sobreviventes de qualquer tipo de trauma sexual, emocional ou físico que possam ter experimentado em relacionamentos românticos. Quer tenhamos sofrido traumas por meio de violência sexual, manipulação emocional, abuso físico, abuso baseado em imagem, ameaça ou assédio, estamos aqui porque queremos aprender como essas experiências não nos serviram e não foram nossa culpa.

Ao saber o que merecemos com limites saudáveis, esperamos chegar perto de entender os tipos de relacionamentos que merecemos. Começaremos entendendo o que são os limites e como eles podem ter sido restritos ou definidos por nosso passado. Começaremos então a olhar para experiências traumáticas de violações de limites em relacionamentos, antes de construir todo esse conhecimento para ver como comunicar nossos limites pessoais na prática. Nosso objetivo é informar e capacitar - nos informar sobre o que são os limites pessoais e nos empoderarmos para construir os limites saudáveis ​​​​que merecemos.

Este curso tem 8 sessões de duração - sem incluir esta. É dividido em 4 semanas, cada semana com 2 sessões. Mas não se preocupe, você não precisa ir nesse ritmo. Você se conhece melhor do que nós e sabe qual ritmo é melhor para o seu processo pessoal de recuperação.

Como dissemos alguns minutos atrás na nossa introdução geral, esse curso foi feito para incluir sobreviventes de todos os gêneros, sexualidades e é fundamentalmente interseccional. Com “interseccionalidade” queremos dizer que tentamos fazer com que nosso conteúdo refletisse como a experiência de sobreviver a uma violência sexual, à violência de gênero em geral, pode ser diferentes com base nas diversas identidades e experiências, como raça e etnia, sexualidade, ser uma pessoa com deficiência, e muito mais. Como você é e como se identifica não afeta, e nunca deveria afetar, seu direito de viver uma vida livre de violência sexual, assédio ou abuso. Com o Bloom, nós sabemos que o processo de recuperação não pode ser feito em isolamento e que precisamos de uma variedade de pessoas para oferecerem conselhos e suporte prático e emocional após o trauma sexual.

Queremos que você tenha em mente que nunca subestimamos a coragem necessária para se inscrever em um curso como o nosso, ou ignorar a confiança que você nos depositou enquanto trabalhamos nesses tópicos. Muitas das lideranças do Bloom são sobreviventes, então sabemos que falar sobre trauma, abuso ou relacionamentos passados ​​pode trazer à tona muitos fatos desconhecidos.